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THE END OF THE FU***ING WORLD

Por que curti tanto essa série?

A minissérie britânica de apenas 8 episódios que mistura humor negro e drama chegou a Netflix no último dia 5. Estrelada pelos jovens Alex Lawther, o Kenny do episódio “Manda quem pode” da série Black Mirror, e pela talentosa Jessica Barden, a produção é baseada nos quadrinhos de Charles S. Forsman.


Contém spoiler

The End of the F***ing World é um daqueles programas que você decide assistir sem apostar muitas fichas, sabe?! Aquele que damos o play simplesmente porque o trailer é legalzinho. Mesmo sem ser um fã de programas de comédia, a premissa de contar com humor a trajetória de um jovem que acredita ser um psicopata em busca de sua primeira vítima humana, uma garota rebelde e problemática que se apaixona por ele, me chamou atenção. Inventei de dar uma chance e acabei devorando-a em uma única noite. 


A história de James e Alyssa só engrena mesmo no terceiro episódio, porém isso não significa que os dois primeiros capítulos são fracos. The End of the F***ing World é aquela série que consegue construir muito bem, mesmo em poucos episódios, os seus personagens. James e Alyssa ao longo da trama demonstram ser bem mais complexos do que achamos que são. Cada um tem sua particularidade, entretanto, lá no fundo, os dois possuem algo em comum que os fazem se envolver tão fortemente.


Conhecer, inicialmente, um James psicopata e uma Alyssa rebelde e logo depois acompanhar lentamente a desconstrução da psicopatia e da rebeldia deles, é uma experiencia muito, mais muito agradável. A cada episódio nos vemos mais e mais envolvidos com aqueles dois adolescentes que por conta de traumas pessoais não se autoconheciam verdadeiramente, e que só após estarem juntos e passarem por situações extremas conseguiram descobrir não somente quem realmente eram, mas também o que é o amor. Confesso aqui que queria muito passar por uma experiência parecida com a deles (exceto pela parte do assassinato).

Ver o menino estranho, de poucas palavras, que andava e se comportava de uma maneira esquisita, se moldando por causa de sua primeira paixão foi algo bonito e muito bem trabalhado. Eu simplesmente me apaixonei pela paixão deles dois, sério mesmo. Inclusive, a cena dos dois dançando na sala da casa que invadiram valeu pela série toda. Foi lindo! The End of the F***ing World valeu muito a pena! Sem dúvidas já é uma das minhas séries favoritas.

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